A OMS – Organização Mundial de Saúde – estipula critérios para que os países retomem suas atividades flexibilizando o isolamento ou o distanciamento social. Ainda, Michael Ryan – Diretor do programa de emergências da OMS 04/2020 alerta: “Existem coisas que precisam ser feitas. Você não pode substituir a quarentena por nada. Você precisa substituir a quarentena por uma comunidade muito profundamente educada, comprometida, engajada e empoderada. Nós precisaremos mudar nosso comportamento pelo futuro previsível”.
Estamos profundamente educados, comprometidos, engajados e empoderados? Estamos preparados emocionalmente?
Teóricos citam a possibilidade do surgimento da “Síndrome da Cabana” diante da flexibilização que estamos vivendo atualmente por todo o país.
Deflagrada por um isolamento social a síndrome da cabana poderá aparecer para qualquer indivíduo, devido a flexibilização que vem sido adotada pelo governo em vários estados no Brasil.
A nova realidade que leva a convivência com o Coronavírus e com esse novo normal poderá desencadear sintomas de angústia, ansiedade e medo, tanto de sair de casa como o de se relacionar. Pode ocorrer diversos sintomas tais como alteração do sono, do apetite e dos batimentos cardíacos, suor nas mãos, sensação de dor ou aperto no peito, entre outros sintomas.
Este momento também poderá agravar quadros pré-existentes como exemplos a depressão e a fobia.
Algumas considerações são importantes para serem adotadas frente a identificação de sintomas reativos ao retorno ao trabalho ou ao convívio social, diante da flexibilização da quarentena:
Aos poucos vá modificando a sua rotina com pequenas saídas, com novas metas. Estas poderão ajudar mais do que imagina.
Negocie o seu retorno ao trabalho. Se precisar procure a Medicina do Trabalho da sua empresa.
Respeite-se! Cada um tem o seu tempo e suas necessidades.
Procure ajuda de um psicólogo online se perceber que não consegue evoluir nas metas, na negociação com o trabalho e, se persistirem as crises de ansiedade e de medo.