Segundo a União Europeia, o número de pessoas da Ucrânia que estão fugindo da invasão russa em 2022, poderá chegar a 4 milhões, com Polônia e Romênia entre os principais destinos.
Em 2017, cerca de 52 mil venezuelanos fugiram da situação de miséria e perseguição política. Destes, mais de 12 mil vieram para o Brasil.
Estes, são apenas dois exemplos de migração ocorridas por pressão e em busca de segurança, direitos humanos, qualidade de vida, entre outros.
Outra forma de migração através da busca da realização de um sonho. Sem pressão imediata e por livre escolha, fazem planos de mudar de país em busca de um novo recomeço.
Mudar de país significa não só mudar geograficamente o seu local de residência, mas o idioma, viver em outro clima, outra gastronomia e uma nova cultura aceitando o impacto destes, no dia a dia, na sua vida.
Este é um desafio crescente que muitos abraçam ao longo dos anos, deixando a sua terra natal, amigos, parentes e carreiras, acreditando em um futuro melhor.
Hoje, as redes sociais, o WhatsApp, entre outros canais facilitam muito essa convivência de longe. Os novos desafios, citados acima, são temas nas conversas aproximando aquele que partiu e, que está vivenciando o novo, daquele que ficou.
Grupos no Facebook e no WhatsApp de imigrantes divulgam eventos, serviços, acolhem o recém-chegado e informam sobre o processo de migração.
O novo é atraente, mas significa que quando eu escolho algo eu abro mão de uma outra possibilidade resultando em desafios que terão de ser superados, adaptações e conquistas como a de um novo emprego, um lar…assim como de um “ser” adaptado a este novo país.
Destaco a importância da saúde mental, pois esta será determinante na forma de vivenciar e significar esta experiência.
Caso você perceba que não está vivenciando o processo pós migratório como você gostaria ou tem dúvidas na tomada de decisão, busque ajuda. Um psicólogo pode te ajudar.