Reinicio este tema citando “Washington D.C., 7 de abril de 2021 (OPAS) – “Infecções por COVID-19 continuam aumentando nas Américas”, com mais de 1,3 milhão de novos casos e 37 mil mortes notificadas na região na última semana, afirmou nesta quarta-feira (7) a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne. Os casos aumentam em quase todos os países da América do Sul.
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Reduzir as infecções começa por ficar em casa e fazer tudo o que pudermos para proteger a nós mesmos e aos outros de adoecer enquanto as medidas de saúde pública e sociais estiverem em vigor durante esta pandemia.” – Carissa F. Etienne, diretora da OPAS”.
Volto a falar sobre a pandemia e as medidas necessárias para autoproteção e para com os que estão ao nosso redor, inclusive os que amamos, conforme evidencia Carissa Etienne.
Ainda, como psicóloga, não posso deixar de ratificar a importância das medidas preventivas assim como perceber as emoções que a pandemia de COVID-19 trouxe para o nosso cotidiano.
Embora o tema de Saúde Mental na pandemia já tenha sido abordado aqui anteriormente, aproveito este espaço para destacar alguns pontos.
Quais as emoções mais frequentes neste momento?
– Medo de adoecer e morrer;
– Medo de perder pessoas queridas;
– Medo em perder o emprego ou em não conseguir pagar as contas;
– Tristeza em não poder ver ou se despedir dos entes queridos;
– Irritabilidade, tédio e solidão;
– Falta ou excesso de apetite;
– Dificuldade para dormir ou muito sono;
– Conflitos nas relações pessoais e/ou de trabalho;
– Pensamento voltado predominantemente para a pandemia.
Estamos diante de uma gama de sentimentos, onde cada indivíduo reage e se defende de uma forma particular, única, distinta de outros, dependendo também do seu contexto atual.
Quando esta reação/defesa passa a ser um problema?
Para saber se as emoções vivenciadas neste momento pandêmico estão se tornando um problema de saúde mental há necessidade de analisar alguns fatores, tais como:
A intensidade: se as emoções são muito fortes e causam um grande sofrimento.
A duração: se as reações persistem de forma contínua por muitos dias.
O prejuízo: se as sensações estão prejudicando a rotina, impedindo a realização de atividades que antes eram feitas com facilidade.
Fique atento às suas reações e, em caso de dúvida, procure o psicólogo clínico.